Os golpistas estão antenados aos avanços digitais e os usam para levar vantagem de pessoas honestas e, na maioria das vezes, com baixa instrução.
O golpe do empréstimo consignado é um clássico.
Não raro, por força de contratempos, recorremos à busca de crédito para honrar com nossas despesas necessárias e naturais.
Os estelionatários ficam à espreitam, usam de incidentes cibernéticos, engenharia social e comprometimento de dados públicos e sensíveis para lançar suas armadilhas.
Nesse momento, os funcionários públicos e idosos são alvos desejados.
Pois o desconto indevido do empréstimo consignado ocorre diretamente no contracheque, holerite ou benefício do INSS. Isso torna a tramoia efetiva e garantida.
Diante esse cenário é preciso redobrar a atenção e ficar ligeiro. As investidas costumam a envolver falsos funcionários oferecendo vantagens exageradas ou créditos inexistentes para consumar o golpe.
O golpe do empréstimo consignado tem várias artimanhas aliadas.
Na maioria dos casos, agentes passam-se por funcionários do governo do banco e oferecem empréstimos sob condições estranhamente boas.
Quando a vítima manifesta interesse, o golpista solicita repasse antecipado de valores para que o valor seja liberado.
Outras vezes, os criminosos ligam ou enviam e-mails a fim de obter seus dados e usá-los para abrir contas fraudulentas, conseguir cartões de crédito e empréstimo como se fossem as vítimas.
Também há casos que por mensagem fria de Whatsapp os fraudadores afirmam que a pessoa tem uma ação judicial ou algum crédito para receber do Estado.
Então, o falsário convence a vítima a enviar selfies ou documentos. De posse deles, elabora empréstimos consignados, forja assinatura e contrata um serviço indevido.
A vítima, engada, acha que o valor recebido é legítimo; porém, na verdade, é um empréstimo contratado sem o seu consentimento válido, que só vem à tona quando as parcelas começam a ser descontadas na sua aposentadoria.
Por fim, o “pishing” é um mecanismo bastante utilizado também. O estelionatário corrompe e-mails e site com vantagens ou informações alarmistas para “pescar” dados.
A grande maioria dos golpes usam destas condições: pressão, vantagens mirabolantes e escassez.
Por isso, a dica maior é sempre parar e analisar. Nunca agir no impulso..
Outras mais práticas, com base nas instruções do site da Nubank, são:
Se verificou descontos indevidos e não reconhece contrato de empréstimo consignado, eis o que você deve fazer.
Faça um registro imediatamente no site do consumidor.gov.br e comunique à Instituição Bancária.
Se for empréstimo consignado, contate o INSS via aplicativo “Meu INSS” ou pela central 135 (de 7h às 22h00). Não é necessário comparecer à agência. O próprio INSS tem uma página instrucional.
Caso tenha liberado dados, registre um boletim de ocorrência e comunique aos órgãos envolvidos para prevenir o mau uso dos seus dados por terceiro.
Se você foi vítima de algum golpe bancário e tem dúvidas, fale com a gente clicando no botão abaixo dedicado a você.
Por lei, os bancos respondem por falha na prestação de serviços ao permitir a contratação de empréstimo fraudulento.
Grandes poderes trazem grandes responsabilidades.
Logo os bancos devem velar pela segurança de suas operações e dispor de ferramentas que previnam e rastreiam possíveis golpes.
Se assim não fazem , podem ter que restituir, em dobro, os valores varridos da sua conta e pagar uma recompensa por dano moral de até R$15 mil reais.
Além disso conseguimos desfazer o contrato do golpe de empréstimo consignado, para você seguir sua vida.